25/09/2012

Juventude e Desenvolvimento Sustentável: Grandes possibilidades.



 Desde 2011 alcançamos a marca dos 7 bilhões de seres humanos no planeta. Esse número representa, segundo o relatório do Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA), o aumento da expectativa de vida ao nascer, em especial nos países ricos como a Grã-Bretanha ou em desenvolvimento como o Brasil, ao passo que representa ainda altas taxas de natalidade em países pobres, a exemplo da Zâmbia, no sul da África.
Naquele mesmo ano foi publicado o relatório da UNFPA denominado Pessoas e Possibilidade em um Mundo de 7 Bilhões¹ no qual foi apresentado o cenário populacional no planeta. Foi apontado como tendências o envelhecimento da população, já com mais de 800 milhões de idosos; metade da população vivendo nas cidades com expectativa de daqui a 35 anos serem 2/3 vivendo no espaço urbano; e, o mais impressionante: 43% da população mundial com idade menor que 25 anos.
Para as Nações Unidas o grupo classificado como jovem compreende as pessoas com idade entre 10 e 24 anos. Segundo o já referido relatório é um segmento da população que já apresenta declínio em muitas partes do mundo, seja em países industrializados e desenvolvidos, ou em países de “renda média”, apontando assim um desafio para nações em desenvolvimento ou pobres: aproveitar esta população de jovem produtivos disponíveis para estimular o desenvolvimento. Abrange então uma faixa etária que vem sendo considerada de fundamental importância para o desenvolvimento, suas bases e fundamentos, de qualquer país, em especial nações em desenvolvimento como o Brasil.
Considerada a importância desta parcela da população mundial quanto a sua vitalidade para atuar nas propostas e ações com vistas às mudanças socioeconômicas e ambientais que queremos para o nosso planeta, a exemplo das defendidas nas Metas do Milênio, o ano de 2010 foi eleito como Ano Internacional da Juventude, numa sinalização para emergência de construção de políticas públicas voltadas para este público em todo o mundo. Neste mesmo ano foi realizada a Conferencia Mundal de Juventude, no México.
Ao analisarmos estudos como o realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE tratando dos jovens no país, podemos identificar por que esta fatia da população deve ser priorizada quanto a conscientização por abarcar

 “o conjunto de pessoas que, efetivamente, pressiona a economia para a criação de novos postos de trabalho. Por outro lado, são estes mesmos jovens que estão expostos às mais elevadas taxas de mortalidade por causas externas. E, além disso, é a fecundidade das mulheres nesta faixa etária que, atualmente, mais tem contribuído para o nível geral prevalecente no Brasil.” ²

Em países com economias em crescimento ainda identificamos grande parcela de jovens desempregados, analfabetos ou analfabetos funcionais, tornando-se pais e principalmente mães, sem perspectiva, desmotivados em cenários cada vez mais complexos e sofisticados economicamente. Num quadro como o descrito toda a sociedade perde, pois: as famílias são sobrecarregadas com o sustento destes jovens; os investimentos governamentais em educação são perdidos; assim como a perspectiva de contribuição previdenciária fica comprometida.
Segundo Babatunde Osotimehin, então Diretor Executivo do UNFPA, podemos nos assustar ou impressionar com os números, se teremos como sustentar mais de 7 bilhões de habitantes e em ritmo de crescimento, analisando o cenário por um prisma neo-malthusiano, ou  nos preocuparmos  com questões “mais adequadas para os nossos tempos”, como nos perguntarmos “como melhorar o mundo em que vivemos” ou “Como podemos transformar nossas cidades em constante crescimento em forças a favor da sustentabilidade?”. Pensar num futuro que predomine a sustentabilidade dos ecossistemas, na equidade étnico-racial e entre os gêneros, no respeito a diversidade sexual, religiosa etc perpassa pelo empoderamento da juventude, com a criação de políticas públicas que promovam a criação de empregos, assim como o seu preparo para que assumam  a liderança dentro de uma perspectiva solidária, auto-sustentável, tarefa também necessária com o preparo dos adultos e idosos para a multiplicação de uma visão e atuação sistêmica, orgânica, ecológica frente aos desafios que o mundo moderno nos apresenta.

Fonte:

08/09/2012

EcoSol:1º Encontro Municipal GOL.D


1º Encontro Municipal GOL.D

No dia 11 de agosto de 2012 o GRUCON participou do Iº ENCONTRO MUNICIPAL GOL.D SALVADOR, realizado no Espaço Cultural Alagados, Final de linha do Uruguai.
GOL.D significa Grupo de Oportunidades Locais e  é a principal metodologia do Projeto Redes ligado à Visão Mundial. São grupos de 10 a 20 pessoas da mesma rua e/ou do mesmo bairro, que se reúnem semanalmente, com objetivo de discutir os problemas e dificuldades do grupo e de sua comunidade, buscando soluções para superar a pobreza através da solidariedade e troca de experiências.  


O GRUCON Bahia possui um grupo dentro desta metodologia, formado majoritariamente por mulheres, apesar do mesmo não ter restrições ao gênero masculino! Assim neste evento fomos conhecer outras experiências exitosas dentro desta metodologia de criação de fundo e acesso a crédito a pessoas que em geral não o tem no sistema financeiro convencional, assim como discutir sobre finanças e investimentos e educação financeira.
vejam algumas fotos:










Mulheres Super-Poderosas do GRUCON: Elisangela Sousa, Soliane Ramos e Denize Gomes